Não é escrever um livro. São 10 capítulos mais prefácio e epílogo. Não é ler 30 livros em 1 mês. É degustar uma única obra, mergulhar, sorver a sua profundidade.
Não é uma carreira. É a dedicação diária em servir à vida, é a busca pela próxima qualificação.
Não é a expansão da Consciência, o estado de Budha Iluminado. É o esforço consciente de escolher pela virtude, ainda que a fúria e a fraqueza humanas, demasiado humanas, clamem pelo vício.
Não é mudar a mentalidade do dia pra noite. É alterar a atitude de reclamar pelo ato de agradecer toda santa vez, repetindo-repetindo-repetindo.
Transportai um punhado de terra por dia e fareis uma montanha. Confúcio
Não é acordar protagonista da própria história. É conseguir se perceber decaindo numa postura vitimista para, então, levantar com firmeza.
Não é ser um santo, uma santa imaculada. É fazer o que eu gostaria que fizessem comigo, apesar de tudo, sem exigir a reciprocidade como moeda de troca.

A esperança dança na corda bamba de sombrinha. E em cada passo dessa linha pode se machucar.
Não é um casamento. É a entrega, o sacrifício, a vitória do altruísmo sobre o egoísmo, a decisão de amar renovada todo santo dia, toda santa noite.
O equilíbrio da continuidade é mais importante do que os altos e baixos. É justo o equilíbrio interno que evita o envaidecimento nos picos, a destruição nos vales.
A equilibrista da continuidade prefere a repetição à perfeição: todo santo dia, toda santa noite, toda santa vez.
Precisamente ali, na próxima ação ordinária, é que acontece o milagre. Basta ter olhos para ver.
A beleza da vida é estar diante de algo extraordinariamente comum, sabendo, em verdade, o quão extraordinariamente belo o cotidiano é.
A esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar.
É o que eu faço, todo santo dia, toda santa noite, toda santa vez. Feito a esperança equilibrista, desejo dançar na corda bamba de sombrinha. Por causa dela, como equilibrista da continuidade, eu prefiro continuar e repetir e, repetir e continuar, e assim, viver.
Até sempre,
Susan
Founder Zeitgeist iD | A sua marca no espírito da época.
Creator Artesania da Palavra | O meu blog no espírito da época.
Susan Duarte©Copyright 2023
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ps. O bêbado e a equilibrista.
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