Outra vez com o amor em mente, no intento repetido de pensá-lo, recorri a dois franceses e um brasileiro: Montaigne, Rodin e Chico Buarque.
Ou seria mais fidedigno dizer... Com o amor no coração?
Para refletir
Eu não fui a única, tampouco a primeira, a procurar entender este sujeito - o amor.
Em algum momento, todo amante e humano indaga à vida - Porque ela, entre tantas? Porque ele, entre todos?
Michel Montaigne (1533-1592), filósofo francês, respondeu.
Sempre desconfiei de que a verdade deve ser vizinha da simplicidade. Em Montaigne, encontrei a verdade mais simples para tal indagação.
O porquê foi amor?
"Porque era ela.
Porque era eu."
Ou
"Porque era ele.
Porque era eu."
Simples assim.
Para apreciar
Eis a minha escultura favorita no mundo: O beijo de Rodin. Da onde Auguste retirou tamanha inspiração? De seu tórrido (e polêmico) caso de amor com Camille.

Olho para esta escultura e imagino os dois ao som de Chico Buarque...
Eu não sabia explicar nós dois,
Ela mais eu,
Porque eu e ela.
Para ouvir
Mas ela foi me levando pela mão, Íamos todos os dois...
Assim ao léu, Ríamos, chorávamos sem razão...
Sem razão.
Certo, creio que agora entendi: para entender o amor, simplesmente, é preciso desistir de entender.
O coração tem razões que a própria razão desconhece. B. Pascal.
Até sempre,
Susan Duarte
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